Reportagen: "Grand Canyon" Beleza majestosa
Esculpido principalmente pelo vento durante dezenas de milhões de anos, o Grand Canyon, no sudoeste dos Estados Unidos, é considerado com toda justiça uma das Sete Maravilhas Naturais do mundo
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O impacto que essa integrante da lista das Sete Maravilhas Naturais do Mundo causa nos que a visitam encontra uma explicação mais detalhada pela ótica de um dos pais da psicologia transpessoal, o tcheco radicado nos Estados Unidos Stanislav Grof. Para ele, a beleza majestosa do Grand Canyon é um lugar capaz de originar experiências de “emergências espirituais”, definidas como processos complexos e evolutivos que conduzem a um modo de vida mais realizado e maduro. Em meio àquele cenário grandioso, qualquer pessoa pode sentir-se em êxtase e ligada a algo maior do que ela mesma. Entre os seduzidos pelo cânion estava o presidente americano Theodore Roosevelt (1901-1909), um dos principais defensores da preservação do local e visitante contumaz, tanto para caçar como apreciar as deslumbrantes vistas.
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Indígenas norte-americanos têm ocupado a área do cânion e suas cavernas desde 2100 antes de Cristo. A tribo pueblo, a propósito, considerava o local um sítio sagrado e realizava peregrinações até lá. Os homens brancos só chegaram ao Grand Canyon em 1540: era um grupo de espanhóis da expedição de Francisco de Coronado, liderado por García López de Cárdenas, que procurava as míticas (e ricas) sete cidades de Cibola.
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Exploração difícil
As dificuldades para explorar esse território eram tão grandes que uma expedição completa só chegaria ao local em 1869. Nesse ano, o americano John Wesley Powell e outros nove companheiros saíram do estado do Wyoming, ao norte, e desceram pelo rio Colorado até a sua foz – só dois integrantes do grupo completaram a viagem. Duas explorações posteriores, em 1871 e 1872, ajudaram Powell a elaborar o livro “Exploração do Rio Colorado do Oeste e Seus Tributários”, o primeiro documento a revelar – em texto e nas duas ilustrações feitas por Thomas Moran – as riquezas ocultas naquela região.![](https://www.revistaplaneta.com.br/wp-content/uploads/sites/3/2018/08/15_pl541_canyon4.jpg)
É mais fácil chegar ao parque pelo lado sul, que permanece aberto o ano inteiro (o lado norte fica fechado de meados de outubro a meados de maio), a partir da estrada que sai próxima à cidade de Williams. Paga-se uma pequena taxa para entrar, e a partir daí há um sem-número de atividades a escolher, desde simplesmente apreciar as vistas até sobrevoar a região de helicóptero ou descer as encostas e explorar o interior do cânion, visitando, por exemplo, as reservas indígenas ali existentes ou navegando pelo rio Colorado. Para isso, naturalmente, é necessário programar tudo com antecedência – as acomodações dentro do cânion são limitadas (e quem quer acampar precisa de permissão prévia).
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