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Por que você não deve confiar no ChatGPT para sugestões de exercícios físicos





A tecnologia, quando bem utilizada, sempre vem para somar. Entretanto, parte de nós temos que ter consciência das nossas escolhas.

Planejamento alimentar, periodização de treino e até dicas de medicamentos, você encontrará com um clique —seja no Google ou no ChatGPT. Mas é apenas uma receita de bolo, sem levar em conta sua individualidade biológica e suas necessidades reais.

Mas a real é que nós temos que ter responsabilidade sobre nossas escolhas e as consequências nas nossas vidas e nossa saúde. Nada substitui uma consulta individualizada, olhos nos olhos, com orientação direcionada. Por isso, sempre procure um profissional de saúde.

O ChatGPT é eficaz?

A atividade física regular é fundamental para a saúde e prevenção de doenças e, com o aumento do uso do chatGPT, é natural que alunos queiram testar as novas estratégias e recorrer à inteligência artificial para auxiliá-lo a periodizar um treino. Contudo, ferramentas como o ChatGPT podem desviá-lo de resultados seguros e efetivos.

Um novo estudo que analisou as recomendações de exercícios do ChatGPT, descobriu que a ferramenta não refletia as diretrizes consideradas padrões entre os profissionais da área de saúde, de acordo com uma análise publicada na revista JMIR Medical Education. Os pesquisadores usaram IA para gerar recomendações personalizadas de exercícios e, em seguida, avaliaram os regimes recomendados quanto à compreensão, precisão e legibilidade.

Um pesquisador solicitou que o ChatGPT fornecesse recomendações de exercícios para 26 populações identificadas nas Diretrizes para Testes de Exercício e Prescrição do American College of Sports Medicine, que é considerada padrão ouro na área. As populações incluíam adultos saudáveis, crianças e adolescentes, idosos, pessoas com doenças cardiovasculares, pessoas com obesidade, entre outros.

A maioria das recomendações do ChatGPT estavam corretas, com uma taxa de precisão de 90,7% quando comparadas com uma fonte de referência padrão-ouro. Mas os investigadores concluíram que as recomendações não eram suficientemente abrangentes, pois abrangia apenas 41,2% das diretrizes. A ferramenta também gerou desinformação quando se tratava de exercícios para pessoas com hipertensão, fibromialgia, câncer e outras condições de saúde.

As respostas geradas pela IA também desinformaram os usuários sobre se deveriam praticar exercício físico, levando-os a obter autorização médica antes de se exercitarem 53% das vezes, mesmo quando a população em questão não precisava de consultar um médico antes de iniciar um regime de treino. Isto poderia desencorajar as pessoas de praticar exercício físico, provocando preocupações indevidas e consultas médicas desnecessárias. Lembrando que não é necessário mais autorização médica para prática esportiva em pessoas saudáveis desde 2013.

As recomendações também não eram tão fáceis e compreensíveis como deveriam. Em média, foram consideradas “difíceis de ler” e escritas a nível universitário. O estudo conclui que, tanto os prestadores de cuidados de saúde como os pacientes devem ter cautela ao confiar apenas na IA para recomendações de exercícios e estudos futuros devem concentrar-se na medição da “adequação, custos, viabilidade” e outros fatores.

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